Estamos na reta final para a escolha do maior representante político do nosso país. O presidente. No início das campanhas políticas o debate ao redor deste assunto era constante. A população respirava partidos, candidatos, obras concluídas, promessas esquecidas, enfim tudo sobre política.
As eleições este ano foram para escolha dos deputados federais e estaduais, senadores, governador e presidente, sendo que os três primeiros não tem segundo turno, já nos dois últimos há possibilidade de segundo turno. Dos dezenove candidatos a reeleição ao governo do estado, dez já se mantiveram no cargo no primeiro turno. Como o governador da Bahia está entre estes reeleitos, só voltaremos às urnas para a escolha do presidente.
Não sei se é porque falta uma etapa apenas, para esse “papo” de política acabar, que as pessoas estão mais...digamos assim: CALADAS! Antes, na época do primeiro turno, a população respirava política. O vendedor de balas, ao invés de vender seus doces, ficava conversando com os passageiros sobre as coligações partidárias, chamava fulano de “ladrão” e queria ver os debates. Mas, para quem pensava que descendo do ônibus estava livre dessas conversas, está muito enganado! Esse era o tipo de “papo” que estava nas rodas de amigos, nas reuniões familiares, e até mesmo em velório.
Agora, só falta escolher o presidente e parece que todos estão convictos que Dilma Rousseff vai ganhar, as pessoas já estão conformadas ou então satisfeitas com o atual governo. Falando em conformismo, até os que não vão votar na candidata petista, preferem ficar calados a tentar argumentar algo a favor do seu candidato.
Atenção aqueles que pensam que os assuntos partidários e políticos chegaram ao fim e por isso preferem fingir que esqueceram o assunto. Não se enganem! O que terminou foi a escolha dos candidatos. Parece até que a população perdeu o fôlego para argumentar, discutir, trazer assuntos reflexivos sobre nossas escolhas.